Dossiê FFW: As 10 tendências das passarelas do SPFW Inverno 2016
Por Camila Yahn e Carolina Vasone
Feito à mão
Em uma temporada forte em rendas, o aspecto manual é uma informação forte – e bem vinda – que vai além e estimula outras técnicas artesanais. Dos casulos de seda aplicados no top de Ronaldo Fraga, às finas rendas de Fernanda Yamamoto à moldagem a vapor no desfile de Alexandre Herchcovitch, muitas formas de produzir com as mãos apareceram, criando produtos de beleza única. Em uma época em que o handmade na moda é cada vez mais valorizado, na contramão do fast fashion, essas marcas levam o processo a outros patamares, dando origem a novas técnicas e capacitando profissionais em um alto nível de execução.
Working girls
Acordar cedo, cuidar dos filhos, marido, casa, trabalhar, levar na escola, trabalhar, voltar, dormir pouco e começar de novo no dia seguinte. Não é fácil manter o estilo quase 24 horas por dia, mas algumas marcas mostraram roupas e propostas de looks que vão do dia à noite e fazem com que as escolhas do que vestir para enfrentar diversas situações em um mesmo dia seja cada vez menos um desafio. Com foco na alfaiataria, o guarda-roupa dessa working woman contemporânea tem calças, paletós, camisas e saias com silhuetas descomplicadas e boas propostas de cortes, seja no novo blaser de Giuliana Romanno, que faz as vezes de mantô, ou nas calças charmosas e mais curtas que vimos na Animale e Lilly Sarti. Um estilo que revisita o clássico com informação de moda atualizada.
Mulheres armadas
De Joana D’Arc a “Game of Thrones”, muitas marcas inspiraram-se em guerreiros (as), o corpo como armadura, a roupa como proteção. Dessa ideia surgiram imagens fortes e bem propícias ao inverno, com bastante uso do couro, da pele, do ziper como elemento decorativo e da mistura de materiais em uma mesma peça. Mais do que isso, o conceito representa uma estética que é urbana, mais dark e, de certa forma, minimalista. E que certamente já tem seus adeptos torcendo para que o inverno chegue logo.
Super casacos
Naturalmente, o inverno é uma estação forte em casacos. No SPFW, destacaram-se os super casacões, em modelos oversized ou que quase beiravam o chão. Em lã, vinil ou couro metalizado, eles vão de uma peça fácil – e de muito bom gosto -, como o modelo camelo da Animale, ao sobretudo statement de Vitorino Campos, variando nos detalhes, como golas e bolsos em outros tons e materiais, botões decorativos e estampas. No inverno, os casacos terão um papel que vai além de nos aquecer.
Velvet Underground
Faz tempo que o veludo não era trabalhado com tanta riqueza. Nesta temporada, ele recupera seu status de tecido nobre e aparece mais na versão molhado, como na Osklen e Animale. Reinaldo Lourenço trabalha o material com nobreza, em looks construídos com renda, enquanto na Amapô ele ganha sua versão streetwear. Espere ver o veludo em muitas peças na próxima estação, pois ele irá das ruas para as festas e vice-versa.
P&B
Aposta certeira de elegância cool, clássico entre as combinações de cores, a diferença no uso do preto e branco nesta estação vem das texturas, do tricô da Coven e da Gig Couture aos bordados, do mix de brilho com alfaiataria, caso de Giuliana Romano, em vestidos de festa, como Reinaldo Lourenço, em peças elaboradas e casuais.
Anos 90
Esta é a década da vez, depois de um longo reinado dos anos 80, que até apareceram em um ou outro desfile, como Amapô e Juliana Jabour. Mas o grosso das marcas fez referência, se não em toda a coleção, como a Ellus, em vários looks de seus desfiles ao período da vez, que engloba vários estilos: do minimalismo ao grunge, do cool esportivo à la normcore revisitado ao colorido das raves e à tecnologia com toque cibernético do início do mundo virtual. Dá para notar toques dos anos 90 em Vitorino Campos, GIG Couture, Animale, Ratier, entre outros. A década apareceu com menos força massiva do que foi vista nas passarelas internacionais para o próximo verão europeu, mas acredite, vai pegar.
Couro
Foi-se o tempo em que o material era utilizado apenas em jaquetas perfecto e cascos sete oitavos. No Inverno 2016 dá para notar o uso do couro com tratamento leve, graças às novas tecnologias, da Ratier à UMA, em vestidos, tops de alça, saias. Ele também aparece em looks totais mais estruturados, como na Gloria Coelho.
Efeito Quimono
Em alguns casos, como na Osklen, que se inspirou nos roupões dos esportistas, a referência nem é intencional. Mas a manga cresce e abre e ali está a imagem do quimono revisitado. Lilly Sarti mostra uma bela versão de vestido tipo quimono de seda, a Osklen traz uma infinidade de roupões de mangonas lembrando o traje japonês, a Colcci usa o desenho do quimono para criar um vestido justo. Em muitos tops, as mangas abertas e o decote em V também lembram o vestuário japonês.
Sexy is Back
Há não muito tempo, a sensualidade latente havia virado um pecado, sinônimo de vulgaridade e falta de estilo na moda. Pois desabotoe os botões das camisas, das fendas das saias, coloque meia arrastão, mostre a barriga e use transparência: a moda, neste Inverno 2016, absolveu o sexy e ele volta com tudo. Alexandre Herchcovitch usou todo o seu arsenal fetichista para dar sua versão sobre o tema. Helo Rocha mesclou misticismo com rendas e transparências sensuais, que também apareceram pontuando um ou outro look de Reinaldo Lourenço. Da esportiva Ellus à alfaiataria de Giuliana Romanno, o sexo esteve presente para apimentar o Inverno 2016.
Feito à mão
Em uma temporada forte em rendas, o aspecto manual é uma informação forte – e bem vinda – que vai além e estimula outras técnicas artesanais. Dos casulos de seda aplicados no top de Ronaldo Fraga, às finas rendas de Fernanda Yamamoto à moldagem a vapor no desfile de Alexandre Herchcovitch, muitas formas de produzir com as mãos apareceram, criando produtos de beleza única. Em uma época em que o handmade na moda é cada vez mais valorizado, na contramão do fast fashion, essas marcas levam o processo a outros patamares, dando origem a novas técnicas e capacitando profissionais em um alto nível de execução.
Working girls
Acordar cedo, cuidar dos filhos, marido, casa, trabalhar, levar na escola, trabalhar, voltar, dormir pouco e começar de novo no dia seguinte. Não é fácil manter o estilo quase 24 horas por dia, mas algumas marcas mostraram roupas e propostas de looks que vão do dia à noite e fazem com que as escolhas do que vestir para enfrentar diversas situações em um mesmo dia seja cada vez menos um desafio. Com foco na alfaiataria, o guarda-roupa dessa working woman contemporânea tem calças, paletós, camisas e saias com silhuetas descomplicadas e boas propostas de cortes, seja no novo blaser de Giuliana Romanno, que faz as vezes de mantô, ou nas calças charmosas e mais curtas que vimos na Animale e Lilly Sarti. Um estilo que revisita o clássico com informação de moda atualizada.
Mulheres armadas
De Joana D’Arc a “Game of Thrones”, muitas marcas inspiraram-se em guerreiros (as), o corpo como armadura, a roupa como proteção. Dessa ideia surgiram imagens fortes e bem propícias ao inverno, com bastante uso do couro, da pele, do ziper como elemento decorativo e da mistura de materiais em uma mesma peça. Mais do que isso, o conceito representa uma estética que é urbana, mais dark e, de certa forma, minimalista. E que certamente já tem seus adeptos torcendo para que o inverno chegue logo.
Super casacos
Naturalmente, o inverno é uma estação forte em casacos. No SPFW, destacaram-se os super casacões, em modelos oversized ou que quase beiravam o chão. Em lã, vinil ou couro metalizado, eles vão de uma peça fácil – e de muito bom gosto -, como o modelo camelo da Animale, ao sobretudo statement de Vitorino Campos, variando nos detalhes, como golas e bolsos em outros tons e materiais, botões decorativos e estampas. No inverno, os casacos terão um papel que vai além de nos aquecer.
Velvet Underground
Faz tempo que o veludo não era trabalhado com tanta riqueza. Nesta temporada, ele recupera seu status de tecido nobre e aparece mais na versão molhado, como na Osklen e Animale. Reinaldo Lourenço trabalha o material com nobreza, em looks construídos com renda, enquanto na Amapô ele ganha sua versão streetwear. Espere ver o veludo em muitas peças na próxima estação, pois ele irá das ruas para as festas e vice-versa.
P&B
Aposta certeira de elegância cool, clássico entre as combinações de cores, a diferença no uso do preto e branco nesta estação vem das texturas, do tricô da Coven e da Gig Couture aos bordados, do mix de brilho com alfaiataria, caso de Giuliana Romano, em vestidos de festa, como Reinaldo Lourenço, em peças elaboradas e casuais.
Anos 90
Esta é a década da vez, depois de um longo reinado dos anos 80, que até apareceram em um ou outro desfile, como Amapô e Juliana Jabour. Mas o grosso das marcas fez referência, se não em toda a coleção, como a Ellus, em vários looks de seus desfiles ao período da vez, que engloba vários estilos: do minimalismo ao grunge, do cool esportivo à la normcore revisitado ao colorido das raves e à tecnologia com toque cibernético do início do mundo virtual. Dá para notar toques dos anos 90 em Vitorino Campos, GIG Couture, Animale, Ratier, entre outros. A década apareceu com menos força massiva do que foi vista nas passarelas internacionais para o próximo verão europeu, mas acredite, vai pegar.
Couro
Foi-se o tempo em que o material era utilizado apenas em jaquetas perfecto e cascos sete oitavos. No Inverno 2016 dá para notar o uso do couro com tratamento leve, graças às novas tecnologias, da Ratier à UMA, em vestidos, tops de alça, saias. Ele também aparece em looks totais mais estruturados, como na Gloria Coelho.
Efeito Quimono
Em alguns casos, como na Osklen, que se inspirou nos roupões dos esportistas, a referência nem é intencional. Mas a manga cresce e abre e ali está a imagem do quimono revisitado. Lilly Sarti mostra uma bela versão de vestido tipo quimono de seda, a Osklen traz uma infinidade de roupões de mangonas lembrando o traje japonês, a Colcci usa o desenho do quimono para criar um vestido justo. Em muitos tops, as mangas abertas e o decote em V também lembram o vestuário japonês.
Sexy is Back
Há não muito tempo, a sensualidade latente havia virado um pecado, sinônimo de vulgaridade e falta de estilo na moda. Pois desabotoe os botões das camisas, das fendas das saias, coloque meia arrastão, mostre a barriga e use transparência: a moda, neste Inverno 2016, absolveu o sexy e ele volta com tudo. Alexandre Herchcovitch usou todo o seu arsenal fetichista para dar sua versão sobre o tema. Helo Rocha mesclou misticismo com rendas e transparências sensuais, que também apareceram pontuando um ou outro look de Reinaldo Lourenço. Da esportiva Ellus à alfaiataria de Giuliana Romanno, o sexo esteve presente para apimentar o Inverno 2016.
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