segunda-feira, 20 de abril de 2020

Carolina Dieckmann

Nos EUA, Carolina Dieckmann confecciona máscaras para doação na pandemia

Atriz, que está em quarentena nos Estados Unidos, tem costurado máscaras de proteção para doação




Em quarentena no condomínio em que vive em Miami, nos Estados Unidos, Carolina Dieckmann encontrou uma maneira de ajudar o próximo a se proteger do coronavírus quando começou a fazer suas próprias máscaras. Em entrevista para Quem, a atriz diz que a ideia surgiu em parceria com uma vizinha, também brasileira, que assim como ela, não encontrava mais o acessório de proteção à venda.
“No começo desta pandemia, muitos especialistas diziam que quem não estivesse doente, não tinha necessidade de usar máscaras. Então, não me preocupei em comprá-las. De repente, começaram a noticiar que era melhor todo mundo usar máscaras mesmo. Daí acabaram os estoques de máscaras em todos os lugares. Vendo posts de como fazer máscaras caseiras, pensamos em fazer as nossas. Cortamos os lençóis 100% algodão que tínhamos em casa e começamos a costurar as nossas próprias máscaras. Nisso veio a ideia de doá-las também para as pessoas, que assim como a gente, não tinham conseguido comprá-las”, relembra.


Cem máscaras foram confeccionadas até o momento para serem doadas para duas instituições locais dedicas à amparar idosos e mães em situações de vulnerabilidade. Carolina, que ajudou a costurar algumas peças, ficou incumbida de fazer as estampas com desenhos e frases motivacionais.
“Minha vizinha Cris e a amiga dela Verônica, que está passando uma temporada aqui por causa do coronavírus, me ajudaram nesta empreitada. Ela tinha uma máquina de costura e decidimos que já que estávamos passando a quarentena juntas, poderíamos trabalhar nisso. Costurei algumas no primeiro dia e depois fiquei mais nesta função de pintá-las. A Cris ficou com a costura e Verônica tem passado o cadarço nas máscaras. Costuramos umas cem máscaras, mas queremos fazer mais”, explica ela, que aprendeu um pouco de costura com a avó. “Sei costurar muito pouco. Me saio melhor costurando à mão do que com a máquina. O pouco que sei, aprendi com a minha vó, que sempre fez muitas roupas para a gente, quando criança. Eu a ajudava a pregar um botão e finalizar algumas coisas. Então, alguma coisa eu seu fazer, mas é muito pouco. Não sei fazer uma roupa, por exemplo.”




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